Faz agora mais de setenta anos desde que pela primeira vez estudei a respeito dos símbolos de Daniel e Apocalipse. Lembro-me ainda da perplexidade com que li no livro O Grande Conflito, na pág. 441 a interpretação de "dois chifres como de um cordeiro" (Apoc. 13:11), que se referem aos princípios de liberdade civil e religiosa. "Republicanismo e Protestantismo" são dados como sinônimos. Aqui são trazidos para dentro do quadro profético idéias abstratas em lugar do sentido concreto dos chifres como mencionados em outras profecias.
Naquele tempo eu era apenas um menino crescido, nos últimos anos da segunda dezena, e lembrei-me que no livro de Daniel, chifres representam nações. Não simbolizava o carneiro de dois chifres a monarquia dual da Medo-Pérsia? (Dan. 8:20) E não se dizia que o grande chifre na cabeça do bode peludo era o primeiro rei da Grécia? (v. 21). Também os dez chifres na cabeça da quarta besta de Daniel sempre tem sido interpretados como significando muitos reinos da Europa ocidental nos quais Roma foi dividida; e estes dez chifres reaparecem em cada um dos três símbolos nos capítulos 12, 13 e 17 de Apocalipse. O sentido em cada capítulo parece ser muito claro, como então representam os dois chifres de cordeiro a liberdade civil e religiosa?
Na minha perplexidade não encontrei nenhuma resposta, até que descobrisse um princípio profundo, que caracteriza a linha sucessória das profecias. Todas têm início com organizações políticas pequenas porém concretas, localizadas ao redor da parte oriental do Mediterrâneo, que são identificados com facilidade, e por isto são empregados com propósitos de identificação, a fim de colocar-nos no trilho certo. Todas entretanto têm o mesmo propósito – mostrar-nos um conflito em escala universal entre o bem e o mal, com tão elevadas abstrações como a besta e o falso profeta, suas atividades e seus aderentes, encontrados em cada nação, tribo, língua e povo.
Assim é porque a obra organizada de Deus nos dias primitivos tinha localização definida e limitada; era em escala diminuta e confinada ao que intitulamos de as terras bíblicas, ou o Oriente Médio. De modo semelhante, a obra organizada de Satanás em oposição ã Deus também era local, e com facilidade podia ser representada por nações individuais. Porém em nossos dias a obra de Deus é global quanto à extensão, e a oposição a ela também é universal; além do mais, as duas forças oponentes estão agrupadas hoje mais do que nunca na história do mundo, em torno de idéias subtis e abstratas.
Era difícil ou mesmo impossível para alguns dos primitivos cristãos judeus dos dias de Paulo e de Pedro compreenderem que o evangelho iria a todo o mundo. De modo semelhante é difícil para alguns cristãos modernos apreenderem a idéia de que as profecias referentes ao nosso tempo devem ser entendidas no seu sentido global. Porém o estreito exclusivismo judeu devia ser deixado para trás no primeiro século, e toda forma de nacionalismo estrito deve ser abandonado agora, se desejarmos compreender as profecias referentes aos últimos dias.
Não há nada de estranho ou inconsistente se a Bíblia usa chifres para representarem reinos nos dias de Alexandre, ou se ela se vale do mesmo símbolo para indicar as principais ideologias com que foram fundados os Estados Unidos. O Grande Conflito (pág. 441) explica: "Estes princípios são o segredo de seu poder e prosperidade". O dicionário define chifre, como usado na Bíblia como símbolo de força, orgulho ou glória. Nesta era moderna de princípios universais abstratos quer bons, quer maus, é muito apropriado que a liberdade de pensamento e de consciência, a liberdade de ordenarmos nossa vida conforme nossa vontade, sejam escolhidos pela Inspiração divina para caracterizarem o poder gigantesco que surgia da terra no Ocidente, no momento exato quando a besta semelhante ao leopardo estava sendo levada em cativeiro e recebia a ferida mortal, no fim do século dezoito.
Por que então, é esta criatura com aparência dócil e inofensiva estigmatizada como "o falso profeta"? E por que é em cada verso fornecida uma descrição pormenorizada dos enganos engenhosos com que ele entorpece a última geração da humanidade, a mais esclarecida? O símbolo representa no sentido mais lato nossa civilização ocidental como um todo, e a América como seu protótipo. Em resumo, a razão e que, enquanto Deus está restringindo a tirania e perseguição neste período do fim do tempo, concedendo à Sua igreja a liberdade para pregar o evangelho do reino vindouro, o maligno por outro lado emprega este falso profeta para fazer uso dessas duas liberdades no ensino de visões de progresso mundial e de um contínuo desenvolvimento humano, acenando com o pensamento de que em breve as guerras estarão superadas bem como todas as aflições e males da vida através da sabedoria e planejamento humanos. Este é um evangelho falso; são promessas que apenas Deus pode fazer, e tudo e contrário ao que Ele predisse na Bíblia. Com efeito, tal se assemelha ao que os falsos discípulos da antiguidade fizeram, quando tentaram pela força constituir a Jesus como seu rei (João 6:15); e este tipo de rei que eles queriam. Todos os planos utópicos e messiânicos para o futuro do mundo, através de organizações humanas, são destinados a absoluto fracasso, e são em realidade um desafio aos planos de Deus. "Toda planta que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada". (Mat. 15:13).
Um pouco antes de sair do mundo, Jesus declarou: "Meu reino não é deste mundo". (João 18:36). De acordo com esta afirmação, toda tentativa de estabelecimento de um reino religioso utópico aqui neste mundo, ou de estabelecer paz universal na terra enquanto o Rei mesmo está ausente, é necessariamente uma imitação, uma contrafação – quer dizer, um reino títere do diabo, patrocinado pelo diabo e está de acordo com os interesses da sua obra. Todos os governos religiosos do passado, com exceção da teocracia do antigo Israel, têm sido contrafações, meras imitações do reino de Cristo, e não ficará bem para aqueles que se empenham a favor de uma falsa teocracia como esta, quando o verdadeiro Rei retornar para tomar posse de sua propriedade adquirida, alienada e nas mãos de seu inveterado inimigo por tanto tempo.
Poucas pessoas em nossos dias compreendem qual foi o tremendo impacto causado pelos eventos ligados à Revolução Francesa e a Independência Americana sobre o pensamento e a vida do mundo de então. Tem sido observado que o povo da Europa e da América pode ser dividido em duas classes: aqueles que lamentam que tenha havido uma Revolução Francesa e os que sentem que ela não tenha continuado. Os primeiros, ou seja, a minoria, deploram o que ela foi; os outros, a maioria, esperam ainda pelas suas conseqüências. A mente e a vida do mundo moderno foram completamente reformuladas por causa das forças intelectuais e sociais que foram libertadas há dois séculos.
Todos admitem que os dois chifres – liberdade civil e religiosa – são bons e inofensivos como princípios abstratos. Todos nós os desejamos. Porém não há como negar que foram utilizados como armadilha pela Revolução Francesa para a promulgação de decretos de tirania e terror. E em muitas partes do mundo eles ainda são usados de maneira errônea. E foi-nos dito que dos nossos dias em diante o mundo inteiro atravessará passo a passo os mesmos estágios de loucura e horror pelos quais Paris passou, embora em escala menor e em alguns poucos anos. Em outras palavras, "A França deu-nos uma breve visão daquilo pelo que o mundo está passando agora, e irá sentir até que a voz do dragão seja ouvida em todo o seu horror". Ellen G. White escreveu: "A disseminação mundial dos mesmos ensinos que ocasionaram a Revolução Francesa – tudo propende a envolver o mundo inteiro em uma luta semelhante àquela que convulsionou a França". (Ed. 228)
Diversas passagens bíblicas, quando relacionadas umas com as outras, contam a mesma história. A comparação da história do Terror Vermelho e os nossos dias, não é uma analogia arbitrária, porém um fato solene e imponente predito na profecia divina para nossa advertência e instrução. "Nenhum dos perversos entenderá, mas os sábios entenderão" (Dan. 12:10).
Em realidade, a besta de dois chifres, ao longo de sua carreira, é contemporânea com o poder mencionado em Apoc. 11:7 como o da besta que surge do abismo, que moveu uma guerra mortal à Bíblia ao tempo da Revolução Francesa, e que desde então tem aparecido várias vezes. Demos-lhe o nome de o ateísmo organizado, ou infidelidade em escala nacional. Ela reapareceu em quase toda a Europa em 1848; depois alcançou a Rússia em 1917. Mostrou-se na Alemanha em 1933, com disfarce ligeiramente camuflado, permanecendo ali uma dúzia de anos. Em tempos mais recentes tomou as rédeas da China, de onde se prepara para espalhar-se por quase todo o Oriente. Muitos não se apercebem que a filosofia científica da evolução é apenas mera forma só que mais polida e disfarçada do mesmo poder, que denominamos a moderna apostasia anti-Gênesis, e que enquadramos como o número 6 do conjunto de sete cabeças. Este poder ainda não tomou o governo da América e de outros países ocidentais, e talvez seja impedido de fazê-lo de maneira formal por alguma espécie de ressurgimento de Babilônia, a Grande. Não há dúvida porém, de que esses elementos ateus se valeram dos princípios de liberdade civil e religiosa para auferirem sua própria vantagem. Os jacobinos foram os primeiros a furtá-los da jovem República Americana. Desde então seus seguidores sempre se utilizaram deles como slogans para os seus propósitos preparativos, visando reforçar doutrinas e costumes do príncipe das travas.
Como já foi afirmado, em várias ocasiões e de maneira limitada tal campanha contra Deus teve êxito visível, e por camuflagem e infiltração as doutrinas e maneiras de vida da besta do abismo já obtiveram o controle de praticamente todo o mundo ocidental. Pelo ensino da crítica radical tanto nos seminários teológicos como nas salas de redação e ainda nas escolas desde os graus elementares até a universidade, os hábitos de pensar da mente moderna em todo o mundo têm sofrido mudanças. Por conseguinte, o protestantismo da América tornou-se em realidade a apostasia "anti-Gênesis". Tal protestantismo e a grande Babilônia unidos abarcam quase que o mundo inteiro. Daí ser oportuno o chamado de Deus "Sai dela, povo Meu". (Apoc. 18:4).
Algumas das mudanças no campo político e social merecem consideração.
Num exame do que ele intitulou de "um livro quase que aterrorizador", o editor de The Christian Century (22-6-1955, pág. 732) analisou a "Filosofia Pública" de Walter Lippmann. Ele citou-o quando chama a atenção para o fato de que governos com constituição completa e ampla, são incapazes de levar avante urna política externa bem sucedida. Tal deficiência não se deve à falta de poder, porém à falta de uma liderança firme. Falta essa liderança porque o executivo perdeu o controle da política para a massa mal informada de votantes, que são, no dizer de Lippmann, "crédulos chefes de partido, agentes de grupos de pressão, e os magnatas dos modernos. veículos de comunicação de massas".
Lippmann descreve a derrocada ameaçadora do moderno processo democrático como segue:
"Com exceções tão raras que podem ser consideradas como milagres ou um capricho da natureza, os políticos democráticos de êxito são homens inseguros e intimidados. Eles progridem politicamente apenas quando podem conciliar, apaziguar, subornar, seduzir, enganar, ou manipular de alguma outra maneira sua clientela que reclama e ameaça. A questão a ser considerada não é se a proposição é boa, porém se é popular. O povo adquiriu poderes que ele é incapaz de exercer, e os governos eleitos por esse mesmo povo perdeu os poderes que deverão reconquistar caso devam continuar governando."
A razão de o citado editor ter achado o livro de Lippmann "quase aterrorizador" é porque analisa a situação nesta como em outras democracias de maneira tão convincente.
Os dois chifres de cordeiro fizeram promessas sedutoras há século e meio, no início do tempo do fim. Afirma-se que a natureza humana é boa por inerência; por conseguinte, quando as restrições e impedimentos maus são removidos por estas duas liberdades, civil e religiosa, a humanidade deve progredir inevitavelmente, e logo serão erradicados todos os males da sociedade. Tais sonhos entretanto, baseiam-se na ignorância das lições da história estabelecidas com firmeza.
Não necessitamos retroceder, mais do que até os tempos dos Tudors e dos Stuarts para percebermos que os ensinos da Bíblia contêm as influências educativas mais estabilizadoras e elevadoras conhecidas da humanidade. As más condições de todos aqueles países que não tiveram a Bíblia, servem para admoestar a Europa e a América para que não olvidem e nem abandonem a verdadeira fonte de prosperidade e grandeza.
Há pouco, John Dewey, o apóstolo do pragmatismo moderno, quando posto face à face ao paganismo grosseiro na China expressou surpresa pelo que viu. Ele sempre teve como certo que os padrões comuns da vida são reações normais e ubíquas de todos os seres humanos sob certas circunstâncias. Os resultados de sua ascendência puritana acostumaram-no a esperá-lo. Porém ele havia atribuído de maneira errônea tais bons resultados ao desenvolvimento humano, à excrescência de tendências más pela evolução, em vez de serem meros sub-produtos dos ensinos éticos do cristianismo. T. H. Huxley estava mais próximo da realidade quando declarou: "A prática do que é correto, é a conseqüência de uma teoria verdadeira."
Aproximadamente há um século a verdade foi assim expressa: "Ainda não se viu vida cristã sem doutrina cristã. Aqueles que pretendem mostrá-la em terras cristãs são meros cucos nos ninhos da doutrina cristã, que eles mesmos não construíram, porém cujo ambiente cálido faz deles o que são."
Nos meus noventa e poucos anos de existência tenho presenciado mudanças que se devem procurar compreender. Não me refiro a modificações na maneira de viajar e comunicar-se; estas são notáveis, porém não são vitais. Refiro-me a transformações no que diz respeito ao clima intelectual e religioso em todo o mundo civilizado. O criticismo radical como é aplicado à história e literatura religiosas, o Lyelismo na geologia, e o Darwinismo na biologia e antropologia, junto com o socialismo totalitário, começaram antes dos meus dias, porém não haviam tido ampla aceitação. Agora, todavia, vemos os seus frutos. Surgiram e desapareceram duas gerações, e o povo de hoje não pode conceber quão diferente é o seu mundo. Tendo crescido numa atmosfera de paganismo moderno, como podem entender que outrora prevaleceram outras idéias?
Por mais de duas gerações, toda a reverência pelo relato bíblico das origens e as idéias básicas do cristianismo baseadas nessas origens tem sido sistemática e persistentemente minadas nas escolas elementares, nas de segundo grau e nas universidades, e agora o mesmo acontece com todos os meios modernos de publicidade e comunicação. Desta maneira até o conhecimento indireto da Bíblia perdeu sua influência cultural e elevadora, e as massas na América e Europa são tão iletradas em matéria de religião, como os pagãos de Roma Imperial ou os fanáticos supersticiosos da Idade Média. Horace Greeley disse certa vez: "É impossível dominar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios da Bíblia são o fundamento da liberdade humana." Porém se a Bíblia é repudiada ou desconhecida, que proteção tem o mundo moderno contra superstições tolas, histeria de massas, e tirania civil e religiosa? A Revolução Francesa à qual o mundo se refere vez após vez, evidencia que não há proteção sob tais circunstâncias.
Ao se multiplicarem os perigos domésticos e internacionais, que não podem ser tratados como no passado, um estatismo muitíssimo fortalecido, porém dominado por uma igreja paganizada que todavia se intitula cristã, é a conseqüência lógica da atual situação de apostasia. Sua vinda é apenas uma questão de tempo, e uma vez estabelecida, seu poder terrificante poderá ser avaliado pela ignorância dos princípios bíblicos prevalecentes em toda a parte, e pelas facilidades à mão para excitar até o frenesi a histeria popular de milhões da noite para o dia.
O estatismo paternal em escala virtualmente internacional e seu amante eclesiástico, uma igreja ecumênica em procura de aceitação universal, que combinação temível para o remanescente conscencioso da semente da mulher, a olhar em vão por um lugar onde esconder-se quando o dragão se dispõe a mover-lhe guerra! A mera sugestão de que seus descendentes seriam obrigados a viver sob tal regime, provocaria uma recriminação indignada dos lábios de Jefferson e Washington, de Milton e Hampden, e de outros heróis da liberdade anglo-saxônica. Contudo, de acordo com as profecias infalíveis de Apoc. 13:11-17 e outros textos correlatos, tal estado nos negócios do mundo está exatamente diante de nós. E o estudante atento das condições mundiais pode discernir também os prenúncios da tempestade a desabar.
A besta (thêrion) da terra, com dois chifres de cordeiro está a ponto de ser um enganador e o falso profeta, porque "fala como dragão" (Apoc. 13:11). Seus dois chifres, a princípio liberdade civil e religiosa, transformam-se diante dos nossos olhos em instrumentos de crueldade e opressão. Estes dois demônios, despotismo civil e religioso, nascidos da aliança ímpia entre a ignorância e a superstição, embalados e alimentados por aquela teofobia e ódio a tudo que é divino, que é natural em homens não remidos, tem perseguido as pisadas da verdadeira igreja durante os séculos fastidiosos. Mancharam a trilha dela com o sangue dos mais nobres e melhores dos seus filhos, e novamente eles lançam um olhar malicioso e cruel sobre a igreja remanescente ao ela apressar-se pela última vez para o deserto, como predito em Apoc. 12:17, a fim de esperar e orar pelo livramento final, por ocasião da vinda de seu longamente esperado Salvador.
A manhã do tempo profético do fim raiou amplamente sobre as alegres esperanças do homem. Esta jovem besta (thêrion), com seus chifres de cordeiro, por certo logo curaria todas as doenças e males da sociedade humana. Porém as riquezas e prosperidade material resultantes das duas liberdades, trouxeram o esquecimento da verdadeira Fonte de toda a sabedoria e bênção. Depois, duas guerras mundiais e as nuvens prenunciadoras da terceira, trouxeram desilusão e pânico. E agora, num frenesi irrazoável de histeria de massas, as nações estão em estado emocional para obedecer a qualquer falso messias, que promete livrá-las de tensão e temor.
A triste verdade é que a natureza humana é hoje tão cruel e má como sempre no passado. Alguns estão desejosos de serem salvos; a raça humana jamais o será. Sua ferida é incurável. Hoje, com oportunidades e bênçãos sem precedentes, ela age como homens não regenerados sempre fizeram – constrói e enfeita os túmulos dos mártires do passado, ao mesmo tempo em que acende a fogueira para os heróis impopulares do presente.
"Para a sabedoria humana, tudo isto parece agora impossível: mas, ao ser retirado dos homens o Espírito de Deus, o qual tem o poder de reprimi-los, e ao ficarem eles sob o governo de Satanás, que odeia os preceitos divinos, hão de acontecer coisas estranhas. Quando o temor e o amor de Deus são removidos, o coração pode tornar-se muito cruel" (GC., pág. 608)