Por L. F. Were
Como o fizeram os judeus, assim o fazem os futuristasa – eles deixam de discernir o propósito moral presente das profecias pertencentes a “Israel”. A terminologia Velho Testamental é empregada no Apocalipse, porque a igreja foi ocupar o lugar de Israel, porque a igreja é “Israel”.
Deus tinha uma razão moral para dar a Jacó, o nome de “Israel” – porque seu caráter foi mudado, após uma noite de oração. (Veja Gên. 32: 24-50; Osé. 12:3 e 4). Jesus é o rei de Israel (Veja S. João 1:49). E “o rei de Israel”, que conhece Seus filhos, disse a Natanael (que gastara algum tempo com seu Deus em oração no segredo de uma frondosa figueira): “Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo.” (S. João 1:47-49).
“Os restantes de Izrael” (Sof. 3:13), serão aqueles dos quais é dito: “Na sua boca não se achou engano” (Apoc. 14:5). Um verdadeiro israelita (como Jacó e Natanael, etc.), sabe por experiência o que significa derramar a alma diante de Deus, apegando-se a Ele e confiando em Seu amor e misericórdia. Somente os que assim comungam com Deus e que “não têm engano”, podem completamente compreender e aceitar a mensagem do Apocalipse. O Apocalipse, pode ser compreendido somente à luz dos tipos literais do antigo Israel. Ao ser rejeitado este princípio pelos futuristas, eles não podem entender o propósito moral, presente da maioria das profecias do Apocalipse. Eles aplicam-nos literalmente em conexão com o judeu literal da Palestina. Como nada ainda aconteceu literalmente, de acordo com a sua interpretação destas coisas de “Israel”, portanto, dizem eles essas coisas devem ser futuras. Desta maneira raciocinaram os judeus nos dias de Cristo e O rejeitaram. Desta mesma maneira os Futuristas estão cegos aos cumprimentos do presente das profecias apocalípticas e .rejeitam a mansagem vital de Cristo para eles hoje.
A concepção futurissta, declara que o anticristo e as profecias relacionadas à sua “guerra”, feita aos “santos” lida com uma pessoa ainda está para aparecer, e fazer seu trabalho mortal, contra o judeu literal na Palestina. O sistema futurista de interpretação tem sido mantido pelo papado, porque ele aponta a um anticristo militar – uma pessoa literal – a surgir na Palestina no futuro, e assim distrai a atenção para não ver o papado como o anticristo – uma organização espiritual retratada no Apocalipse.
A questão de se o “Armagedom” é empregado em sentido literal ou simbólico, leva-nos à decisão sobre que sistema de interpretação nós usamos. O Futurismo ensina que todos os ensinos judaicos no Apocalipse, são considerados literalmente – incluindo o “lugar denominado na língua hebraica, Armagedom.” “Armagedom” dizem eles, é uma batalha literal, militar, durante a qual o Senhor liberta os judeus literais, remanescentes na Palestina, de seus inimigos nacionais dirigidos pela besta e o falso profeta. Quando “Armagedom” é interpretado de acordo com o princípio estabelecido no Novo Testamento, isto é, que a Igreja é agora o Israel de Deus, “Armagedom” é visto ser um conflito espiritual que envolve a igreja e os princípios morais que ele representa. Quando ensinado como uma batalha militar, a descrição profética do “Armagedom”, não tem propósito moral; quando ensinado em relação à destruição dos inimigos da igreja e o triunfo da igreja, ela contém um propósito moral vital.
A solene advertência de Deus ccntra adorar a “besta” e “sua imagem” ou receber seu sinal, bem como tantas das profecias atraentes do Apocalipse, perdem seu propósito moral, para hoje, quando interpritada de acordo com o sistema futurista, que os aplica ao futuro, em relação aos judeus literais da Palestina. Aqueles que lêm estas profecias de acordo com o futurismo, assim agem como expectadores, ou como aqueles cuja curiosidade mental é estimulada a conhecer que eventos ocorrerão a outras pessoas que viverão na Palestina no futuro. Mas o Senhor deu estas profecias como mensagens adultas, como mensagens vitais para os Seus verdadeiros israelitas que vivem hoje.