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As tres mensagens angélicas e o declinio da liberdade

Por F. D. Nichol

A Primeira Mensagem Angélica
Nos últimos dias "o evangelho eterno" deve ser proclamado. Que significado e força aquela frase adquiriu ao estudarmos a história do pensamento religioso durante o século. Num mundo em que grande parte abandonou o evangelho eterno, por abandonar a crença na queda do homem e o sacrifício substituinte de Cristo, deve ser ouvido outra vez nas últimas horas da história terrestre "o evangelho eterno". Aqueles que devem proclamá-lo devem construir outra vez os fundamentos de muitas gerações. Eles não são os pregadores de novas a estranhas doutrinas mas do evangelho eterno.  
Este evangelho deve ser pregado a toda a nação, tribo, língua e povo. Num tempo em que o mundo religioso perdeu sua visão de missões estrangeiras, porque ele perdeu o caráter divino do evangelho, um movimento deve surgir para reafirmar a distinção e a supremacia da mensagem cristã a todos os homens em todas as terras, e declará-la aos quatro cantos da terra.
Uma mensagem deve ser proclamada para "adorar Aquele que fez os céus e a terra". Num dia em que o mundo em parte abandonou a idéia de um Deus pessoal como Criador, um grande Deus que chega para controlar todas as coisas, e aceitou a idéia de um Deus panteísta, ou ao menos um deus finito, misturado no processo da natureza, quando de fato o mundo em grande parte abandonou o culto de Deus pelo culto do homem, nós tomamos como nosso clamor de batalha: "Adorai Aquele que fez os céus, a terra, e o mar, e as fontes das águas", pois "o Senhor Deus onipotente reina."
Nós chamamos os homens a adorar a Deus "pois é vinda a hora do Seu juízo." Num dia em que os homens em parte perderam qualquer crença escatológica claramente definida, qualquer crença, nas últimas coisas da história terrestre, e também perderam a fé na possibilidade de melhorar este mundo; num dia em que os homens sentem que o mundo está disparando rumo a um fim cego, explosivo, e sem sentido, quão vital que devesse soar a solene e significativa verdade que o destino da terra está nas mãos de Deus e que a hora de Seu juízo é vinda, a hora do juízo investigativo que em breve alcançará o clímax no juízo executivo do segundo advento. O mundo não está correndo a um fim cego e sem significado; está se movendo sem parar para aquele fim que os santos profetas predisseram, aquele fim quando homens estarão perante a barra do juízo de Deus para receber um galardão pelos feitos praticados no corpo a doutrina do juízo de Deus que está dando significado à vida num tempo em que todo o significado parece ter sido afastado da vida.
Num dia quando homens abandonaram amplamente as idéias do pecado, e portanto pelo trabalho intermediário de Cristo pelos pecadores, quão importante que clamemos bem alto a mensagem do serviço do santuário, que está agora em sua fase final. É quando os homens vêem a Cristo ministrando Seu sangue para 1avar, purificando a culpa do penitente que eles podem sentir outra vez a terrível realidade do pecado e o preço que foi pago para nossa salvação.
Num dia quando o mundo em geral considera todas as normas morais como apertas as mudanças do pensar e da moral do homem, com um declínio moral é evidente, quão importante clamar bem alto que Deus virá para julgar todos os homens pela Sua santa lei, e que aqueles que permanecerem de pé nestes dias, serão aqueles que guardam os mandamentos de Deus.

A Segunda Mensagem Angélica

A mensagem deve proclamar "Caiu Babilônia." Quão apropriada esta mensagem quando tudo a nosso redor prova claramente que a apostasia tem gradativamente engolfado o mundo religioso. Notem que eu uso a palavra "gradativamente". A queda de Babilônia tem sido progressiva. Esta é a conclusão que devemos alcançar de nosso exame da história religiosa, e esta é a compreensão da queda de Babilônia que a Sra. White a tanto tempo atrás esclareceu ao movimento do Advento, quando estávamos inclinados a compreender a queda de Babilônia como tendo sido completa no começo da história do Advento. Na primeira edição de O Grande Conflito (1888), a Sra. White escreveu:
“A mensagem do segundo anjo, porém, não alcançou o completo cumprimento em 1844. As igrejas experimentaram então uma queda moral, em conseqüência de recusarem a luz da mensagem do advento; mas essa queda não foi completa. Continuando a rejeitar as verdades especiais para este tempo, têm elas caído mais e mais. ... Mas a obra da apostasia não atingiu ainda a culminância.” (O Grande Conflito, p. 389)
A nova edição de 1911, também afirma que "o processo de. apostasia ainda não alcançou sua culminância." Nós sabemos que a culminância deve encontrar-se no engatilhar dos interesses protestantes e católicos e a colocação da marca da besta. Mas o ponto importante que a Sra. White esclarece tanto é que a queda descrita pelo segundo anjo é progressiva, para que a apostasia de 1844 aumentaria à medida que os anos decorriam. Quão verdadeiro isto se cumpriu.
Porém, permiti que eu chame vossa atenção a uma diferença evidente entre o fraseado da velha e a nova edição do The Great Controversy. Na velha edição nós lemos nesta mesma linha: "No capitulo 18 do Apocalipse, numa mensagem que ainda está no futuro, o povo de Deus é chamado a. sair de Babilônia." Na mesma edição, publicada em 1911, está frase reza, "em uma mensagem que ainda é futura", foi apagada. Em outras palavras, a Sra White em 1911 declarou que a mensagem dos versos introdutórios de Apoc. 18, não é mais futura. Os adventistas sempre têm considerado a mensagem nesses primeiros versos de Apoc, 18, como a reafirmação da segunda mensagem angélica, só em tonalidade mais preponderante, como se um último apelo devesse ser dado aos homens. Certamente ao olharmos atrás sobre nosso exame de história religiosa notamos como a apostasia veio à exuberância na primeira parte do século vinte, nós somos levados espontaneamente a clamar em alta voz, "Caiu, caiu Babilônia; sai dela, povo meu."
Se no começo do século vinte, a queda progressiva de Babilônia tinha alcançado o ponto em que a Sra. White pôde declarar que a mensagem de Apocalipse 18, não está mais no futuro, nós devíamos fazer a mensagem do segundo anjo mais central à nossa pregação como nunca antes. Nós não somos pregadores de coisas fáceis. Nós temos uma mensagem do juízo, bem como de salvação a proclamar aos homens.

A Mensagem do Terceiro Anjo

Como pregadores da tríplice mensagem, nós devemos declarar que “se qualquer homem adorar a besta e sua imagem, e receber seu sinal”, os últimos juízos de Deus virão sobre ele. Como já foi dito antes, esta mensagem é uma profecia, implicada do grande poder de Roma e dos Estados Unidos, e o poder unido do Protestantismo Americano nos últimos dias. Também, é uma profecia, com respeito a colaboração unida de Roma e dos Estados Unidos. Nós também já notamos que quando examinado em conjunção de Apoc. 13, é uma profecia implicada de estonteantes cortes de liberdade nos últimos momentos da terra. Agora, no tempo em que vemos estas mesmas profecias se cumprindo diante de nossos olhos, nós podemos clamar com novo poder contra aquilo que é o sinal, a marca desta apostasia, chegada ao clímax, a Instituição do Domingo.
E, ao nós pregarmos deveríamos apresentar o domingo em sua mais ampla condição como a marca da apostasia do homem em todas as idades, pois é um símbolo desse afastamento da verdadeiro Deus que criou os céus e a terra, que distinguiu o homem caído desde os tempos mais remotos. Paulo declara que os homens se afastaram do verdadeiro Deus porque O glorificavam não como Deus, mas, "adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador " Rom. 1:25. Nos antigos tempos era central o culto ao sol, e então no cristianismo falsificado veio "o homem do pecado" exaltando-se "a si mesmo sobre tudo que se chama deus" e "ostentando-se como se fosse o próprio Deus." II Tess. 2:3 e 4. Por ele o domingo pagão foi introduzido na igreja tanto como uma marca de seu poder e como um substituto para o sábado, o que sempre nos lembra que Deus, o Criador está cima de todos. O domingo também aparece como o único símbolo unificador do Protestantismo, e o Protestantismo agora fica distinto por sua negação da criação, sua diminuição de Deus, e sua exaltação do homem. O domingo pois aparece como a marca identificadora das religiões pagã, papal e Protestantismo, todos os que, por sua vez, têm exaltado a criatura sobre o Criador.
É alto tempo para nós, salientarmos mais amplamente a segmentos Protestantes amantes da Bíblia que quando eles observam o domingo, em honra da ressurreição, declarando que são mais cristãos do que os que guardam o sábado em honra da. criação, eles esquecem que é a criação com sua perfeição, seguida pela queda do homem, que dá significado à morte de Cristo e da ressurreição. Quando a criação é desfeita o significado da ressurreição desaparece. Como, então, pode ser mais importante de honrar o evento da ressurreição, do que o evento da criação. Quanto mais importante do que o fundamento da criação seja preservado, para não cair toda a estrutura do cristianismo, inclusive a ressurreição.

Estou me lembrando de uma conversa que tive com um ministro batista quando a controvérsia fundamentalista moderna, chegou ao seu auge. Ele deplorou as divergências nas igrejas e também apostasia geral. Então ele se virou para mim, e disse: "Eu suponho que em vossa igreja, vós tendes a mesma divisão?" Eu lhe declarei que, em vez de nós termos uma divisão, nós não tínhamos sequer um começo dela. Ele olhou-me admirado e perguntou se eu podia talvez explicá-lo. Eu respondi: "Como seria possível um adventista dar crédito à teoria evolucionista, quando cada semana eles separam um dia inteiro como memorial dAquele que criou os céus e a terra, como o livro de Gênesis descreve?" Ele olhou-me admirado por um momento e então exclamou: "Eu jamais pensei no sábado dessa maneira antes."


Proclamar o Sábado Mais Amplamente

Homens e mulheres pregadores da tríplice mensagem, é chegado o tempo de ajudarmos aos homens a verem o sábado desta maneira. É chagado o tempo de proclamarmos o sábado mais completamente, como o sinal, a marca daqueles que não têm parte na apostasia mundial, a marca dos que realmente crêem que o Senhor Deus Onipotente reina, que Ele é o Criador dos céus e da terra, e criará um coração novo naqueles que põem sua confiança nEle. Sim, a marca daqueles que crêem que este mundo não está no pulso de forças frias e sem sentido, levando-nos não sabemos para onde, mas antes que, o mundo está sob a mão diretora de um Ser Divino que o criou, não em vão, e que virá em breve para recrear esta terra em justiça.
Quão apropriado que um dia quando a apostasia mais claramente se revela em um ataque sobre a. criação e um Deus pessoal, os céus deviam comandar que homens sejam chamados para exaltar o memorial da criação e o Deus da criação.
É alto tempo para nós lembrarmos de maneira mais ampla que fizemos antes que a apostasia crescente da negativa da criação deu a Roma certas de suas forças únicas hoje. Pois, como já notamos, seu apelo aos homens é o apelo da certeza e afirmativa no meio de um século cético. Em outras palavras, a apostasia do Protestantismo, fortalece as mãos de Roma. Assim a renúncia do relatório da criação, produziu um efeito duplamente mau. O Protestantismo apostatado, sob a autoridade da razão humana, lançou fora o relatório da criação. O catolicismo apóstata, sob a autoridade da tradição, levantou o domingo como uma marca de. seu poder. Assim o sábado aparece revelado como símbolo da oposição bíblica para as duas grandes forças de apostasia no mundo cristão, nestes últimos dias. O sábado que guardamos é o sinal que mostramos ao mundo que nós não temos parte em nenhuma apostasia; é um testemunho que damos a todos os homens que, nossa aliança está no Deus dos tantos profetas e apóstolos, e que a nossa esperança está nAquele que fez os céus e a terra.
Eu vejo significado cada vez mais crescente nas palavras da Sra. White, que "ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente." (Primeiros Escritos, p. 33). Nós podemos pregar o sábado com uma plenitude que era impossível aos pioneiros lhe darem. Está na natureza da profecia em cumprimento que quando o tempo estiver à mão, a mensagem de Deus pode ser vista em sua plenitude e devia ser pregada em sua plenitude também.
Nós podemos apertas concluir que se nenhuma tríplice mensagem tivesse sido especialmente escrita sobre as páginas da profecia Bíblica, alguma coisa semelhante precisaria ser proclamada hoje para enfrentar a última grande apostasia. Desde o começo nós como um povo, declaramos que a justificação para a existência deste movimento, residia em nossa declaração que nós tínhamos uma mensagem especial a proclamar, a tríplice mensagem. Nós fizemos esta declaração num tempo quando nossa pregação do sábado, parecia aos homens, uma mera discussão tola sobre dias, e quando nossa declaração sobre a. apostasia na cristandade não parecia mais que a propaganda de entusiastas proselitistas. Nós fizemos esta declaração, numa hora quando nossa declaração do juízo vindouro parecia como se fosse os ruídos de clarinistas irracionais. Mas fizemos nossa declaração, proclamando que o futuro demonstraria verdadeiras todas as nossas predições. O tempo abaliza completamente esta declaração. Levantemo-nos e terminemos o trabalho de Deus.