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Apocalipse 17 - Por Hans K. LaRondelle

 Por Hans K. LaRondelle

Atualmente, um número cada vez maior de eruditos em literatura apocalíptica reconhece o plano arquitectónico do último livro da Bíblia. Apreciando esta nova visão, e com respeito as últimas pragas do Apocalípse, C. M. Maxwell faz esta promessa: “Uma vez mais nosso conhecimento da estrutura literária nos vai ajudar consideravelmente a compreender a mensagem.”[i] 
Maxwell percebe a seguinte ordem de paralelismo contrastante:[ii]

A.    Descrição: As pragas (Apoc. 15, 16).
B.    Narração: Circunstâncias relacionadas com as pragas (Apoc. 17:1-19:10).
B´.  Narração: Circunstâncias relacionadas com a Cidade Santa (Apoc. 19:11-  21:8).
A´.   Descrição: A Cidade Santa (Apoc. 21:9-22:9).

Esta estrutura de paralelismo invertido significa que os capítulos 15:1 ao 19:10 tratam do castigo divino, e que os capítulos 19:11 a 22:9 tratam com a libertação e a recompensa divinas. Surprendentemente, tanto a seção acerca de Babilônia (Apoc. 17:1-19:10) como a seção acerca da Nova Jerusalém (Apoc. 21:9-22:9) são introduzidas pelo mesmo anjo das pragas. Cada divisão  principal começa com um convite que faz o anjo: “Venha, eu lhe mostrarei…”:

Depois de cada uma destas visões principais, João se sentiu perturbado  e se prostrou aos pés do anjo intérprete para adorá-lo, e recebeu a mesma repreenssão: (395)

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