Atualmente, um número cada vez maior de eruditos em literatura apocalíptica reconhece o plano arquitectónico do último livro da Bíblia. Apreciando esta nova visão, e com respeito as últimas pragas do Apocalípse, C. M. Maxwell faz esta promessa: “Uma vez mais nosso conhecimento da estrutura literária nos vai ajudar consideravelmente a compreender a mensagem.”[i]
Maxwell percebe a seguinte ordem de paralelismo contrastante:[ii]
A. Descrição: As pragas (Apoc. 15, 16).
B. Narração: Circunstâncias relacionadas com as pragas (Apoc. 17:1-19:10).
B´. Narração: Circunstâncias relacionadas com a Cidade Santa (Apoc. 19:11- 21:8).
A´. Descrição: A Cidade Santa (Apoc. 21:9-22:9).
Esta estrutura de paralelismo invertido significa que os capítulos 15:1 ao 19:10 tratam do castigo divino, e que os capítulos 19:11 a 22:9 tratam com a libertação e a recompensa divinas. Surprendentemente, tanto a seção acerca de Babilônia (Apoc. 17:1-19:10) como a seção acerca da Nova Jerusalém (Apoc. 21:9-22:9) são introduzidas pelo mesmo anjo das pragas. Cada divisão principal começa com um convite que faz o anjo: “Venha, eu lhe mostrarei…”: