Por Diogo Cavalcanti (RA, Junho 2013)
Forças políticas e religiosas se unirão para perseguir o
povo de Deus nos instantes finais da história.
Sete séculos se passaram e mais de setenta papas se
sucederam até que um novo pontífice abdicasse de sua função. O ato, considerado
grave até mesmo por Bento XVI, despertou rumores sobre dificuldades sofridas
por ele em seu pontificado.
Contudo, as especulações sobre a renúncia papal têm ido
muito além das questões internas do Vaticano. Em alguns círculos, elas
intensificaram uma expectativa em torno da chamada “teoria dos sete reis”, construída
sobre Apocalipse 17. Na Internet, a discussão sobre essa teoria foi intensa e
erroneamente entendida como uma crença dos adventistas do sétimo dia.
A teoria enumera os papas a partir do estabelecimento do
Estado do Vaticano, em 1929, até a volta de Jesus. Portanto, Bento XVI, o
sétimo papa desde então e cujo pontificado foi relativamente breve, é visto como o
“rei” que tinha que “durar pouco” (Ap 17:10). Dessa forma, o papa Francisco, o
oitavo, seria o último antes da segunda vinda de Cristo.* A teoria dos sete
papas não recebe o apoio da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pois carece de
fundamentação bíblica, como veremos a seguir, ao analisar a mensagem de
Apocalipse 17.