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A Perseguição - Os Poderes Aliados

Por Fernando Chaij

Em todas as épocas tem sido plano deliberado do inimigo opor-se à verdade e combatê-la perseguindo o povo de Deus. Mas neste tempo do fim, seus esforços serão multiplicados ao máximo. Satanás desce com grande ira, sabendo que tem pouco tempo. Utilizará para tanto os governos, bem como instituições religiosas e outras, e fará da imposição do domingo o ponto culminante da controvérsia.
A grande prova para o povo de Deus começará quando a legislação dominical se fizer nacional ou federal nos Estados Unidos. Em seguida essa mesma lei estará em vigência em todo o mundo.
Esta crise — o estabelecimento de uma lei dominical religiosa e federal — que começa antes de o tempo da graça, alcançará seu rigor máximo com o decreto de morte e chegará ao apogeu durante o tempo de angústia.
Sendo que este tema é multíplice, completaremos esta síntese com um comentário ou explicação adicional sob cada um dos subtítulos em que se divide este capítulo.
A Perseguição em Geral
Declara o apóstolo: ―Todos os que piamente querem viver em Cristo, padecerão perseguição. 2° Tim. 3:12. Porém a perseguição não deve ser considerada uma desgraça nem deve ser temida, pois Cristo pronunciou uma bênção sobre os que sofrem, e Deus prometeu de maneira especial Sua companhia e bênção nesta espécie de emergência. ―Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai, e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. S. Mat. 5:10-12.
―Ninguém poderá servir a Deus sem atrair contra si a oposição das hostes das trevas. Anjos maus o assaltarão, alarmados de que a sua influência lhes esteja arrebatando a presa. Homens maus, re-provados pelo seu exemplo, unir-se-ão àqueles, procurando separar de Deus tal pessoa, por meio de sedutoras tentações. Quando estas não surtem o efeito esperado, recorre-se ao poder compulsório para forçar a consciência. — GC 610.
―Há perante nós a perspectiva de uma luta contínua, com risco de prisão, perda de propriedade, e da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens. — 2TS 319.
―Como ele (Satanás) influenciou as nações pagãs para destruírem Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da Terra para destruir o povo de Deus. De todos será exigido que prestem obediência a editos humanos em violação da lei divina. Os que forem fiéis a Deus e ao dever, serão ameaçados, denunciados e proscritos. Serão traídos até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos‘. S. Luc. 21:16. — 2TS 176.
―As formas da religião continuarão a ser mantidas por um povo do qual finalmente o Espírito de Deus Se terá retirado; e o zelo satânico com que o príncipe do maios inspirará para o cumprimento de seus maldosos desígnios, terá a semelhança do zelo para com Deus. — GC 615.
―Satanás há de excitar a indignação contra uma minoria que conscienciosamente se recusa a aceitar costumes e tradições populares. Homens de destaque e reputação hão de associar-se aos que são adversos à lei e aos maus a fim de tomarem conselho contra o povo de Deus. A riqueza, o gênio e a educação hão de aliar-se a fim de cobri-los de ignomínia. Magistrados perseguidores, e membros de igreja, hão de conspirar contra eles. De viva voz e com a pena, com ameaça, escárnio e zombaria, hão de tentar derrotar a sua fé. Desvirtuando os fatos e por meio de apelos violentos hão de pro–. curar acirrar as paixões do povo. Não podendo apresentar contra os defensores do sábado bíblico um  está escrito‘, à falta deste, lançarão mão da violência. — 2TS 150.
―E por aquele tempo (de terrível crise) a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé e tomará sua posição com os francos inimigos dela, para os quais havia muito tendiam suas simpatias. — 2TS 164.
―Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas que não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade, empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os piores inimigos de seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles. — GC 608.
―Esses apóstatas hão de manifestar então a mais acerba inimizade, fazendo tudo quanto estiver ao seu alcance para oprimir e fazer mal a seus antigos irmãos e excitar indignação contra eles. Esse tempo se acha justamente diante de nós. — 2TS 164.
―Com espanto ouvirão (o povo em geral) o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta — São estas coisas assim? — os pastores apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro — Assim diz o Senhor‘ — o ministério popular, semelhante aos fariseus da antigüidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam. — GC 606 e 607.
―Estes poucos remanescentes, incapazes de se defender no. conflito mortal com os poderes da Terra, arregimentados pela hoste do dragão, fazem de Deus a sua defesa. — 2TS 67.
―Não está longe o tempo em que a prova sobrevirá a toda alma. O sinal da besta será imposto sobre nós. E aqueles que têm cedido pouco a pouco às exigências mundanas e têm-se submetido aos costumes do mundo, não acharão difícil ceder aos poderes, antes que expor-se ao escárnio, à zombaria, aos insultos, às ameaças de prisão e à morte. A disputa é entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens. Nesse tempo o ouro será separado da escória na igreja. A verdadeira piedade se tornará claramente distinta da aparência e do ouro . Mais de uma estrela que temos admirado por seu brilho, se extinguirá então nas trevas. — ST 81.
―Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. — 2TS 164.
―O movimento da Reforma Nacional, (*) exercendo o poder da legislação religiosa manifestará, quando plenamente desenvolvido, a mesma intolerância e opressão que prevaleceram nos séculos passados. Concílios humanos assumiam então as prerrogativas da Divindade, esfacelando, sob seu poder despótico, a liberdade de consciência; e a prisão, o exílio e a morte seguiam aos que se opunham aos seus ditames. Se o papado ou seus princípios forem de novo guindados ao poder pela lei, os fogos da perseguição de novo se acenderão contra os que não quiserem sacrificar a consciência e a verdade em deferência a erros populares. Este mal está prestes a realizar-se. — 2TS 319.
―Enquanto Satanás procura destruir os que honram a lei de Deus, fará com que sejam acusados como violadores da lei, como homens que estão desonrando a Deus e acarretando juízos sobre o mundo. — GC 591.
Proteção Divina
Deus prometeu Sua especial proteção através de toda a tormenta, e conquanto antes que termine o tempo da graça possa haver mártires, uma vez iniciado o tempo de angústia nenhum dos filhos de Deus perderá a vida, sendo milagrosamente guardados e cuidados pelo Senhor e Seus anjos.
―Como guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra. Apoc. 3:10.
―Tremendas provas e aflições aguardam ao povo de Deus. O espírito de guerra está incitando as nações de um a outro canto da Terra. Mas em meio ao tempo de angústia que está para vir — tempo de angústia qual nunca houve desde que existe nação — o povo escolhido de Deus ficará inabalável. Satanás e sua hoste não os poderá destruir; pois anjos magníficos em poder protegê-los-ão. — 3TS 285.
―Deus não consentiria que os ímpios destruíssem aqueles que estavam esperando pela sua trasladação, e que se não encurvariam ao decreto da besta nem receberiam o seu sinal. Vi, que, se fosse permitido aos ímpios matar aos santos, Satanás e seu exército maléfico, e todos os que odeiam a Deus, ficariam satisfeitos. Mas, oh! que triunfo seria para sua majestade satânica ter poder, na última luta finalizadora, sobre os que por tanto tempo haviam esperado ver Aquele a quem amaram! Aqueles que haviam zombado da idéia de ascenderem os santos para o Céu, serão testemunhas do cuidado de Deus para com o Seu povo, e contemplarão seu glorioso libertamento. — PE 284.
―No tempo da angústia fugimos todos das cidades e vilas, mas fomos perseguidos pelos ímpios, os quais entraram nas casas dos santos com espada. Eles ergueram a espada para matar-nos, mas esta quebrou-se, e caiu ao chão tão impotente como palha. — PE 34.
―Pareciam (os filhos de Deus) cercados pelos ímpios habitantes da Terra. Todas as aparências eram contra eles … Se, porém, seus olhos se pudessem abrir, ver-se-iam rodeados dos anjos de Deus. Veio em seguida a multidão dos ímpios, cheios de ira, e atrás uma multidão de anjos maus, compelindo os primeiros para matar os santos. Antes que pudessem, porém, aproximar-se do povo de Deus, os ímpios deveriam primeiro passar por esta multidão de anjos poderosos e santos. Isto seria impossível — PE 283.
―Esquecer-Se-á o Senhor de Seu povo nesta hora de provação? Esqueceu-Se Ele de Seu fiel Noé quando caíram os juízos sobre o mundo antediluviano? Esqueceu-Se Ele de Ló, quando desceu fogo do céu para consumir as cidades da planície? Esqueceu-Se de José, rodeado de idólatras, no Egito? Esqueceu-Se de Elias, quando o juramento de Jezabel o ameaçou com a sorte dos profetas de Baal? Esqueceu-Se de Jeremias no escuro e horrendo fosso de sua prisão? Esqueceu-Se dos três heróis na fornalha ardente? ou de Daniel na cova dos leões? — GC 626.
―Ainda que os inimigos os lancem nas prisões, as paredes do calabouço não podem interceptar a comunicação entre sua alma e Cristo. Aquele que vê todas as suas fraquezas, e sabe de toda provação, está acima de todo o poder terrestre; e anjos virão a eles nas celas solitárias, trazendo luz e paz do Céu. A prisão será como um palácio; pois os ricos na fé morarão ali, e as paredes sombrias serão iluminadas com a luz celestial, como quando Paulo e Silas, à meia-noite, oraram e cantaram louvores na masmorra de Filipos. — GC 627.
O Dia de Repouso Como Ponto Focal
Sendo a observância do sábado a manifestação externa do se-lo de Deus, e o sinal da besta a guarda do domingo, e sendo que o primeiro é sinal de lealdade ao Criador tanto quanto o segundo o é para com Roma e o poder satânico, é natural que o dia de repouso se converta no grande tema central da controvérsia nos últimos dias.
―O dragão (o diabo) irou-se contra a mulher (a igreja), declara João, ―foi fazer guerra ao resto de sua semente (o povo adventista do sétimo dia), os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Apoc. 12:17.
―A igreja remanescente será levada a grande prova e aflição. Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e suas hostes. — 2TS 175 e 176.
―Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade. — GC 615.
―Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como que a derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Declarar-se-á que seus conscienciosos escrúpulos são teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão acusados de deslealdade para com o governo. Ministros que negam a obrigação da lei divina, apresentarão do púlpito o dever de prestar obediência às autoridades civis, como ordenadas de Deus. Nas assembléias legislativas e tribunais de justiça, os observadores dos mandamentos serão caluniados e condenados. Dar-se-á um falso colorido às suas palavras; a pior interpretação será dada aos seus intuitos. — GC 592.
―Os dignitários da igreja e do Estado unir-se-ão para subornar e persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. — GC 592.
―E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males. A classe que provocou o descontentamento no Céu atribuirá todas as suas inquietações àqueles cuja obediência aos mandamentos de Deus é perpétua reprovação aos transgressores. Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal … Ao despertar-se a ira do povo por meio de falsas acusações, agirão para com os embaixadores de Deus de modo muito semelhante àquele que o apóstata Israel seguiu com relação a Elias. — GC 590.
―Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus re-banhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão romanistas e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens, como engodo para renunciarem a sua fé. Mas sua perseverante resposta será: ―Mostrai-nos pela Palavra de Deus o nosso erro — a mesma que foi apresentada por Lutero sob idênticas circunstâncias. Os que forem citados perante os tribunais, defenderão desassombradamente a verdade, e alguns que os ouvirem serão levados a decidir-se a guardar todos os mandamentos de Deus. Assim a luz chegará a milhares que de outra maneira nada saberiam destas verdades. — GC 607.
―E ao início do tempo de angústia (prévio), fomos cheios do Espírito Santo, ao sairmos para proclamar o sábado mais ampla-mente. Isto enfureceu as igrejas e os adventistas nominais, (*) pois não podiam refutar a verdade do sábado. E neste tempo os escolhidos de Deus, viram todos claramente que tínhamos a verdade, e saíram e enfrentaram a perseguição conosco. — PE 33.
―A Igreja e o Estado (nos EEUU) estão agora fazendo preparativos para um futuro conflito. Como outrora os romanistas, os protestantes estão agindo dissimuladamente para exaltar o domingo. Por todo o país a igreja papal está elevando seus gigantescos e maciços edifícios em cujos recessos se hão de repetir as cenas de perseguição de outros tempos. O caminho está sendo aparelhado em proporções vastas para a manifestação dos prodígios de mentira, mediante os quais Satanás pretende enganar, se for possível, até os escolhidos. — 2TS 149.
―Os homens exaltarão e imporão rigidamente leis que estarão em direta oposição à lei de Deus. Embora zelosos no impor seus próprios mandamentos, volverão costas a um claro assim diz o Senhor‘. Exaltando um dia de repouso espúrio, procurarão forçar os homens a desonrar a lei de Jeová — o transunto de Seu caráter. Embora inocentes de qualquer mal, os servos de Deus serão entregues a humilhações e afrontas nas mãos dos que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e fanatismo religioso. — 3TS 392 e 393.
―O conflito que se estabelece é entre as reivindicações de Deus e as exigências da besta. O primeiro dia da semana, que é uma instituição papal, e contradiz diretamente o quarto mandamento, deverá ainda ser convertido em pedra de toque pela segunda besta. Então será proclamada a tremenda advertência da parte de Deus, anunciando o castigo que aguarda os que adoram a besta e sua imagem. Estes beberão o vinho da ira de Deus, que se deitou puro no cálice de Sua ira. — 1TS 79.
―A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. — GC 592.
―O movimento dominical está agora preparando o caminho na sombra. Seus dirigentes ocultam seu legítimo intento e muitos dos que a ele aderem ignoram para onde os leva a corrente. Os intuitos professados são de índole branda e aparência cristã, mas sua fala há de revelar o espírito do dragão. — 2TS 152.
―No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade. mais Que isto. estão abrindo a porta para o papado a fim de readquirir na América protestante a supremacia que perdeu no Velho Mundo. E o que dá maior significação a este movimento é o fato de que o principal objeto visado é a obrigatoriedade da observância do domingo, prática que se originou com Roma, e que ela alega como sinal de sua autoridade. — GC 573.
À serva de Deus foi dada a oportunidade de ouvir em visão as palavras textuais pronunciadas pelo grande enganador. Disse Satanás:
―Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos excitar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. — TM 473.
―Estes relatos do passado (referem-se a casos históricos em que Roma obrigou diversos povos a abandonarem o sábado e observar o domingo) revelam claramente a inimizade de Roma para com o sábado legítimo e seus defensores, e os meios que emprega para honrar a instituição por ela criada. A Palavra de Deus ensina que estas cenas devem repetir-se, quando os católicos romanos e protestantes se unirem para a exaltação do domingo. — GC 578.
―Comunicações por parte dos espíritos declararão que Deus os enviou para convencer de seu erro os que rejeitam o domingo, afirmando que as leis do país deveriam ser obedecidas como a lei de Deus. Lamentarão a grande impiedade no mundo, secundando o testemunho dos ensinadores religiosos de que o estado de avilta-mento da moral se deve à profanação do domingo. Grande será a indignação despertada contra todos os que se recusam a aceitar-lhes o testemunho. — GC 591.
―Todavia esta mesma classe (dirigentes religiosos do mundo) apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância do domingo melhoraria grande-mente a moral da sociedade. Insiste-se nisto especialmente na América do Norte, onde a doutrina do verdadeiro sábado tem sido mais amplamente pregada. — GC 587.
―Satanás diz … : Assim o mundo tornar-se-á meu. Eu serei o governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo. Um sinal? — eu farei a observância do sétimo dia um sinal de deslealdade para com as autoridades da Terra. As leis humanas serão feitas tão rígidas que os homens e mulheres não ousarão observar o sábado do sétimo dia. Pelo temor de que lhes venha a faltar alimento e vestuário, eles se unirão com o mundo na transgressão da lei de Deus. A Terra estará inteiramente sob meu domínio‘. — PR 184.
A Crise Será Universal
Na descrição profética dos Estados Unidos da América do Norte sob a figura da segunda besta de Apocalipse 13 (com chifres de cordeiro), João diz que a imagem da besta nesse país fará o seguinte:
1) Faz que a Terra e os seus moradores adorem a primeira besta (Roma).
2) Engana os habitantes da Terra.
3) Ordena ―aos habitantes da Terra que façam uma imagem à besta (a Roma).
A repetida expressão ―habitantes da Terra implica uma obra universal.
Os Estados Unidos constituem o país mais próspero da Terra, e o que até agora tem sido o grande baluarte da liberdade religiosa. Sendo assim, é natural que quando nessa nação a perseguição começar e se impuser a lei dominical, os demais países não farão mais que seguir o seu exemplo. Destarte a crise será universal.
―Quando a América, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo. O nosso povo está longe de fazer quanto lhe permitem as facilidades que tem ao seu dispor, a fim de estender a mensagem de advertência. — 2TS 373.
―Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que re-pousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma. — GC 579.
―A grande crise chegará quando as nações se unirem na anulação da lei de Deus. — 5T 524.
―A imposição das leis dos homens em lugar da lei de Deus; a exaltação por mera autoridade humana do domingo em lugar do sábado bíblico, eis o último ato do drama. Quando esta substituição chegar a ser universal, Deus Se manifestará. Ele Se levantará com majestade para sacudir terrivelmente a Terra. Sairá do Seu lugar para castigar os habitantes do mundo por sua iniqüidade. — 7T 141.
―Quanto menos recriminações diretas fizermos às autoridades e governantes, melhor trabalho seremos capazes de realizar, tanto na América (do Norte) como em países estrangeiros. As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo. — 3TS 46.
―Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. — GC 635.
A Besta com Chifres de Cordeiro
Em Apocalipse 13, capítulo-chave no panorama dos eventos finais, apresentam-se duas bestas: a primeira, com sete cabeças e dez chifres (versos 1-10), representa Roma papal; (*) a segunda, com dois chifres de cordeiro (versos 11-18), simboliza os Estados Unidos da América do Norte.
É evidente que esta profecia representa um verdadeiro paradoxo. Não há dúvida de que os Estados Unidos têm sido até agora um país amante da liberdade, uma verdadeira fortaleza da liberdade religiosa. Seu espírito democrático — bem representado pela inocência do cordeiro — a separação completa entre Igreja e Estado, bem como o alto respeito pelas liberdades individuais, especial-mente a liberdade de culto, converteram-no na Meca de todos os perseguidos do mundo. E o Senhor Se dignou eleger esta nação privilegiada e poderosa como o centro de nossa obra mundial. De suas praias generosas, homens e recursos enviados por nosso movimento têm ido até os confins da Terra a fim de levar a tríplice mensagem angélica.
Entretanto, o inimigo de todo o bem modelará de tal forma sua evolução social e política, que nas últimas curtas horas do tempo esse país dará uma volta e seguirá as pisadas de Roma para converter-se numa potência perseguidora.
Para que se tenha uma visão completa e panorâmica da obra desta nação nas últimas horas da História, leia-se:
a) Apoc. 13:11-18.
b) A breve explicação que figura na introdução deste livro (págs. 11-23).
―A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de cornos semelhantes aos do cordeiro fará com que a Terra e os que nela habitam‘ adorem o papado, ali simbolizado pela besta semelhante ao leopardo‘. A besta de dois cornos dirá também aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta‘, e, ainda mais, mandará a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos‘, que recebam o sinal da besta‘. Apocalipse 13:11-16. Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de cornos semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. — GC 578 e 579.
―Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte. — GC 441.
―Quando a nação pela qual Deus tem trabalhado de maneira tão maravilhosa, e sobre a qual tem lançado o escudo da onipotência, abandonar os princípios protestantes, e pela sua legislação der proteção e apoio ao romanismo no limitar a liberdade religiosa, en-tão operará Deus com Seu próprio poder em favor de Seu povo que é fiel. Exercer-se-á a tirania de Roma, mas Cristo é o nosso refúgio. — TM 206.
―Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. — 2TS 150 e 151.
―Quando nossa nação (os EEUU) abjurar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado; isso não será outra coisa senão dar vida à tirania que há muito aguarda ansiosa sua oportuni-dade de saltar de novo para o despotismo ativo. — 2TS 318 e 319.
―Quando nossa nação (os EEUU), em seu concílio legislativo, sancionar leis que atentem contra a consciência dos homens no que respeita aos seus privilégios religiosos, pondo em vigência a observância do domingo, e exercendo um poder opressor contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a lei de Deus será anulada em nosso país para toda intenção e propósito; e a apostasia nacional será seguida pela ruína nacional. — 7BC 977.
―É ao tempo da apostasia nacional, quando, agindo segundo os métodos de Satanás, os governantes do país (EEUU) se enfileirarem ao lado do homem do pecado — é então que a medida da culpa se encherá; a apostasia nacional é o sinal para a ruína da nação. — 2ME 373.
―O povo dos Estados Unidos tem sido um povo favorecido; porém, quando este povo restringir a liberdade religiosa, submeter-se ao protestantismo e apoiar o papado, a medida de sua culpabilidade se completará, e a apostasia nacional‘ será registrada nos livros do Céu. O resultado desta apostasia será a ruína da nação. — Artigo ―Os Resultados de Desprezar a Lei de Deus, — RH 2 de maio de 1893.
―Satanás está operando por meio de instrumentos humanos. Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise está iminente. — 2TS 352.
―Enquanto os homens dormem, Satanás está ativamente ordenando as coisas de modo que o povo de Deus fique privado da graça e da justiça. O movimento dominical está agora preparando o caminho na sombra. Seus dirigentes ocultam seu legítimo intento e muitos dos que a ele aderem ignoram para onde os leva a corrente. Os intuitos professados são de índole branda e aparência cristã, mas sua fala há de revelar o espírito do dragão. — 2TS 152.
Aliança de Poderes: o Dragão, a Besta, o Falso Profeta, o Estado
―Então vi sair da boca do dragão — diz o apóstolo João — da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com Q fim de ajuntá-los para a peleja do grande dia do Deus todo-poderoso. Apoc. 16:13 e 14.
Três poderes enganadores se unem entre si e reclamam dos reis da Terra, isto é, dos poderes civis, o concurso para a final bata-lha contra Deus, Seu povo e Sua verdade.
O dragão aqui é o espiritismo. Em primeiro plano o dragão representa Satanás (Apoc. 12:9). No caso particular desta profecia, Satanás trabalha por meio do espiritismo. E este se manifesta e atua por quatro diferentes condutos: o paganismo (formas pagãs de culto e superstição dominadas pelo espiritismo); o espiritismo moderno e social; o espiritismo ―cristão, que se amalgama com cultos protestantes ou católicos mediante milagres com base na doutrina comum da imortalidade da alma; o espiritismo científico, que se pratica na forma de investigações de laboratório sob o nome de parapsicologia e outras designações modernas.
A besta é o papado (a primeira besta de Apoc. 13).
O falso profeta é o setor do protestantismo que, depois de receber a verdade, recusa-a, apostatando e unindo-se para reclamar o apoio do Estado.
―No capítulo 13 (versos 1-10), descreve-se a besta semelhante ao leopardo‘, à qual o dragão deu o seu poder, o seu trono, e grande poderio‘. Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e pode-rio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. — GC 439.
―E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os demais de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.‘ Apoc. 12:17. Num futuro não muito distante haveremos de ver estas palavras cumpridas, quando as igrejas protestantes se aliarem com o mundo e o poder papal contra os que guardam os mandamentos de Deus. O mesmo espírito que atuou nos romanistas em épocas passadas há de induzir os protestantes a adotarem as mesmas medidas contra os que se conservam leais à lei de Deus. …
―A Igreja e o Estado estão agora fazendo preparativos para um futuro conflito. Como outrora os romanistas, os protestantes estão agindo dissimuladamente para exaltar o domingo. — 2TS 149.
―Pouco a pouco ele (Satanás) tem preparado o caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora não logrou realizar completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos. Diz o profeta: Vi … três espíritos imundos semelhantes a rãs … São espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso.‘ Apoc. 16:13 e 14. Exceção feita dos que são guardados pelo poder de Deus, pela fé em Sua Palavra, o mundo todo será envolvido por esse engano. — GC 561 e 562.
―O protestantismo estenderá uma mão de amizade ao poder romano. Então haverá uma lei contra o sábado da criação de Deus, quando então Deus fará Sua estranha obra‘. Ele tem tolerado por longo tempo a perversidade da raça; tem procurado ganhar os seres humanos para Si. Mas chegará o tempo em que terão enchido a medida de sua iniqüidade; é então que Deus obrará. Quase temos chegado a esse tempo. Deus mantém um registro com respeito às nações: as cifras estão crescendo contra elas nos livros do Céu; e quando for sancionada uma lei para castigar a transgressão do primeiro dia da semana, então a taça se encherá. — RH 9 de março de 1886.
―Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo..
―Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações (os EEUU) encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir deste mundo para não mais tornar. O povo de Deus entrará então num período de aflição e angústia que o profeta designa o tempo de angústia de Jacó‘. — 2TS 151.
―Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos‘ (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. — GC 604.
―Mediante os dois grandes erros — a imortalidade da alma e a santidade do domingo, — Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, conculcando os direitos da consciência. — GC 588.
―O professo mundo protestante formará uma confederação com o homem do pecado, e a igreja e o mundo estarão em corrupta harmonia. Eis que a grande crise vem sobre o mundo. As Escrituras ensinam que o papado deverá readquirir sua supremacia perdida, e que os fogos da perseguição serão reatados por meio das concessões oportunistas do chamado mundo protestante. — 2ME 367.
―Os governos protestantes chegarão a uma situação estranha: converter-se-ão ao mundo. Ademais, em sua separação de Deus, tudo farão por tornar a falsidade e a apostasia em lei da nação. — RH 15 de junho de 1897.
―A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios fins. — GC 443.
―Romanistas, protestantes e mundanos juntamente aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta aliança um grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado. — GC 588 e 589.
―Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que re-pousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma. — GC 579.
―A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e que se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá esse poder em auxílio dos protestantes nesta obra, não é difícil imaginar. Quem compreende melhor do que os dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja?
―A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mundo inteiro, forma vasta organização, dirigida da sé papal, e destinada a servir aos interesses desta. Seus milhões de adeptos, em todos os países do globo, são instruídos a se manterem sob obrigação de obedecer ao papa. Qualquer que seja a sua nacionalidade ou governo, devem considerar a autoridade da igreja acima de qualquer outra autoridade. Ainda que façam juramento prometendo lealdade ao Estado, por trás disto, todavia, jaz o voto de obediência a Roma, absolvendo-os de toda obrigação contrária aos interesses dela. — GC 580.
―E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados. Pouco sabem os protestantes do que estão fazendo ao se proporem aceitar o auxílio de Roma na obra da exaltação do domingo. Enquanto se aplicam à realização de seu propósito, Roma está visando restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia perdida. Estabeleça-se nos Estados Unidos o princípio de que a igreja possa empregar ou dirigir o poder do Estado; de que as observâncias religiosas possam ser impostas pelas leis seculares; em suma, que a autoridade da igreja e do Estado devem dominar a consciência, e Roma terá assegurado o triunfo naquele país. — GC 581.
―A igreja papal nunca abandonará a sua pretensão à infalibilidade. Tudo que tem feito em perseguição dos que lhe rejeitam os dogmas, considera ela estar direito; e não repetiria os mesmos atos se a oportunidade se lhe apresentasse? Removam-se as restrições ora impostas pelos governos seculares, reintegre-se Roma ao pode-rio anterior, e de pronto ressurgirá a tirania e perseguição. — GC 564.
―Uma numerosa classe, mesmo dentre os que consideram o romanismo sem favor, pouco perigo percebe em seu poderio e in-fluência. Muitos insistem em que as trevas intelectuais e morais que prevaleceram durante a Idade Média favoreceram a propagação de seus dogmas, superstições e opressão, e que a inteligência maior dos tempos modernos, a difusão geral do saber e a crescente libera-lidade em matéria de religião, vedam o avivamento da intolerância e tirania. O próprio pensamento de que tal estado de coisas venha a existir nesta era esclarecida, é ridicularizado. E verdade que grande luz intelectual, moral e religiosa resplandece sobre esta geração. Das páginas abertas da santa Palavra de Deus, tem-se derramado luz do Céu sobre o mundo. Mas cumpre lembrar que quanto maior a luz concedida, maiores as trevas dos que a pervertem ou rejeitam. — GC 572.
―A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte sere-na, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantaram, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniqüidade. — GC 571.
―O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão romanistas e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens, como engodo para renunciarem a sua fé. — GC 607.
―O protestantismo está agora estendendo as mãos através do abismo para estreitar as do papado, e está se formando uma confederação para pisotear e tirar de vista o sábado do quarto manda-mento; e o homem do pecado, que por instigação de Satanás, instituirá um sábado espúrio — filho este do papado — será exaltado para tomar o lugar de Deus. — An Appeal to Ministers and Confe-rence Committees, pág. 38. Impresso pela Associação Geral em 1892.
A Imagem da Besta
―Dizendo aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta. Apoc. 13:14 e 15.
Aqui a besta de chifres de cordeiro (os EEUU) ordena aos moradores da Terra que levantem uma imagem à besta romana, e também dá alento a essa imagem.
Se a besta de Apocalipse 13 (a primeira, ou seja, Roma papal) é uma potência eclesiástico-política perseguidora e inimiga de Deus, a imagem da besta deve ser algo similar.
O fato de os Estados Unidos da América ordenarem aos habitantes da Terra que façam uma imagem à besta, significa que se constituirá uma organização eclesiástica que quererá também fazer imposições religiosas à minoria (a observância religiosa do domingo).
Assim como a primeira besta reclamava do Estado o concurso do poder civil para perseguir aos ―hereges, a imagem da besta fará o mesmo no país em que for formada.
A imagem da besta, pois, que não é outra coisa senão o falso profeta, representa o protestantismo apóstata confederado e unido para impor dogmas religiosos, particularmente o domingo.
―A imagem da besta‘ representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas. — GC 445.
―Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao papa em lugar de Deus. — GC 446.
―A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios fins. — GC 443.
―Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável. — GC 445.
―A imposição da guarda do domingo por parte das igrejas pro-testantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado — à besta. Os que, compreendendo as exigências do quarto mandamento, preferem observar o sábado espúrio em lugar do verdadeiro, estão desta maneira a prestar homenagem ao poder pelo qual somente é ele ordenado. Mas, no próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem. — GC 448 e 449.
O Sinal da Besta
―E faz (a besta de chifres de cordeiro, ou seja, a América do Norte) que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta. Apoc. 13:16 e 17.
Conquanto não compreendamos ainda tudo que se refere ao sinal da besta — da primeira besta, ou seja, Roma — sabemos que esse sinal distinguirá os que observam o domingo. Mas só ocorrerá quando houverem rechaçado completamente a verdade do sábado, na ocasião em que se puser em vigência a lei dominical.
É a besta com chifres de cordeiro, ou seja, os Estados Unidos — apoiando a exigência da imagem da besta (o protestantismo apostatado e confederado) — que irá impor o sinal da primeira besta, ou seja, Roma. Em termo direto, é o Estado que impõe a observância religiosa do domingo por meio de leis coercitivas, fazendo-a obrigatória mediante perseguição aos que queiram esquivar-se. Primeiro será o Estado norte-americano; mas logo serão todos os demais Estados.
Deus aceita a sinceridade dos que ainda não possuem toda a luz e observam o domingo. O sinal da besta só será imposto quando o mundo conhecer bem os argumentos em favor do sábado e sua base bíblica, e cada um puder fazer uma decisão consciente entre a verdade e o erro. Isto acontecerá quando a observância do domingo for imposta por lei nos Estados Unidos e demais países.
Aos que recusarem o sinal da besta e resolverem ser fiéis a Deus na observância do sábado, mantendo em sua fronte e em sua vida o selo do Deus vivo, ser-lhes-á negado o desfruto dos mais elementares direitos, como comprar, vender, trabalhar, etc. Porém o Senhor será sua ajuda e proteção todo-poderosa.
―O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado do sétimo dia — o memorial divino da criação. Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis Meus sábados: porquanto isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas geraçj5es; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica.‘ Êxo. 31:12 e 13. O sábado é aí clara-mente apresentado como um sinal entre Deus e Seu povo.
―A marca da besta é o oposto disso — a observância do primeiro dia da semana. Essa marca distingue dos que reconhecem a supremacia da autoridade papal, os que aceitam a autoridade de Deus. — 3TS 232.
Comentando Apoc. 14:9-12, a Sra. White declara:
―João foi convidado a contemplar um povo distinto dos que adoram a besta ou a sua imagem observando o primeiro dia da semana. A observância desse dia é o sinal da besta. — TM 133.
―A luz que recebemos sobre a terceira mensagem angélica é a legítima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. Uma solene obra será, entretanto, realizada no mundo. — 2TS 371 e 372.
―O sábado será a pedra-de-toque da lealdade; pois que é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que ser-vem a Deus e os que O não servem. Enquanto a observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador. Conquanto uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, receba o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal de obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus. — GC 605.
―Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma — o sinal da besta‘. — GC 449.
―As leis humanas serão feitas tão rígidas que os homens e mulheres não ousarão observar o sábado do sétimo dia. Pelo temor de que lhes venha a faltar alimento e vestuário, eles se unirão com o mundo na transgressão da lei de Deus. A Terra estará inteiramente sob meu domínio. — PR 184.
―A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter leis dominicais. Os tementes a Deus, entretanto, não podem aceitar uma instituição que viola um dos preceitos do decálogo. — 2TS 150.
―Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divina-mente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma — o sinal da besta‘. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber o sinal da besta‘. — V-G 449.
―Todos os que se recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia de descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina a todos os que transgridem os seus preceitos.
―Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para obedecer a uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal de submissão ao poder a que prefere obedecer em vez de Deus. — GG 604.
Leis Dominicais
No dia 19 de maio de 1961, a Suprema Corte dos Estados Unidos tomou por maioria de votos uma decisão de caráter histórico, que tem um grande significado do ponto de vista profético; declarou que as leis dominicais são de caráter civil e não religioso, sendo, pois, constitucionais. Esta decisão abriu de par em par as portas para o estabelecimento da legislação dominical sem travas em todos os Estados do país.
No momento a maior parte dos Estados tem alguma forma de legislação dominical, em muitos casos com alcance restrito. Existe, porém, um movimento permanente para revisar estas leis tendo em vista estender os seus efeitos até um alcance bem mais amplo e cada vez mais estrito. O caminho está agora desimpedido para que se cumpra a profecia em sua amplitude.
O Domingo Como Dia de Trabalho Missionário
―Se dedicarmos o domingo à atividade missionária, a chibata será arrebatada das mãos dos fanáticos arbitrários, que se teriam deleitado em humilhar os adventistas do sétimo dia. Ao verem que nos domingos, nos empenhamos em visitar o povo e abrir perante eles as Escrituras, reconhecerão que lhes é inútil procurar estorvar nossa obra fazendo leis dominicais. — 3TS 395.
―Prezado irmão: Procurarei responder à vossa pergunta quanto ao que deveis fazer no caso de serem decretadas leis dominicais.
―A luz que me foi dada pelo Senhor numa ocasião em que esperávamos justamente essa crise que parece estar-se aproximando de vós, foi que, quando o povo estivesse sendo,.por um poder de baixo, compelido à observância do domingo, os adventistas do sé-timo dia mostrassem prudência deixando seu trabalho ordinário nesse dia e dedicando-se a atividades missionárias. — 3TS 395.
―Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma de vos chamarem violadores da lei. Se lhes é permitido refrear unicamente indivíduos que não temam a Deus nem aos homens, em breve as rédeas perdem para eles a novidade, e verão que não lhes é coerente nem proveitoso serem estritos quanto à observância do domingo. Prossegui com vosso trabalho missionário, de Bíblia na mão, e o inimigo há de ver que derrotou sua própria causa. Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de compreender a sabedoria de manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua delito, fazendo ao mesmo tempo uma obra da mais elevada importância. — SC 163 e 164.
―Dediquem os professores em nossas escolas o domingo a trabalhos missionários. Fui instruída de que seriam assim capazes de derrotar os propósitos do inimigo. Tomem os professores consigo os estudantes, para realizarem reuniões em favor dos que não conhecem a verdade. Deste modo realizarão muito mais do que conseguiriam de outra maneira. 3TS 396.
―Empregai o domingo para fazer trabalho missionário para Deus. Professores, ide com vossos alunos. Tomai-os para a mata (assim chamávamos a região pouco povoada do sertão, onde as casas se encontram às vezes à distância de dois ou três quilômetros uma da outra), e visitai o povo em suas casas‘‘‘. — 3TS 400.
Duas Classes Somente
Quando chegar o tempo da grande crise para a igreja, a cristandade se dividirá em dois grandes grupos: os que são filhos de Deus e guardam o sábado, e os que são inimigos da verdade e observam o domingo. Os primeiros — que constituem o pequeno re-banho — serão depreciados, acusados e perseguidos pela maioria.
―Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos: Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal. Embora Igreja e Estado unam o seu poder para obrigar a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e ser-vos‘, a que recebam o sinal da besta, o povo de Deus não o receberá. — 3TS 285.
―No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes — os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. — GC 450.
―A inimizade de Satanás contra o bem manifestar-se-á cada vez mais, ao conduzir ele em atividade suas forças em sua última obra de rebelião; e toda alma que não esteja inteiramente entregue a Deus e não seja guardada pelo poder divino, fará uma aliança com Satanás contra o Céu e se unirá na batalha contra o Governa-dor do Universo. — TM 465.
―A guerra contra a lei divina, começada no Céu, continuará até ao fim do tempo. Todo homem será provado. Obediência ou desobediência, eis a questão a ser assentada por todo o mundo. Todos serão chamados a escolher entre a lei divina e as humanas. Aí se traçará alinha divisória. Não existirão senão duas classes. Todo caráter será plenamente desenvolvido; e todos mostrarão se escolheram o lado da lealdade ou o da rebelião. Então virá o fim. — DTN 569.
―Quando, porém, o mundo anular a lei de Deus, qual será o efeito sobre os verdadeiros, obedientes e justos? Serão arrastados pela poderosa corrente do mal? Visto que muitos se alistarão sob o estandarte do príncipe das trevas, serão desviados de sua lealdade os filhos de Deus que guardam os mandamentos? Nunca! Nenhum dos que permanecem em Cristo falhará ou cairá. Os seguidores do Mestre renderão obediência a uma autoridade mais alta que a de qualquer potentado terreno. Ainda que o desapreço manifestado pa-ra com os mandamentos de Deus induza muitos a suprimirem a verdade e a mostrarem menos reverência para com ela, os fiéis manterão no alto suas verdades distintivas com maior fervor. — 2ME 368 e 369.
O Decreto de Morte
―E foi-lhe concedido (à besta com chifres de cordeiro, ou seja, os EEUU) que desse espírito à imagem da besta (ou seja, o protestantismo apóstata unido ao Estado), para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. Apoc. 13:15.
O decreto de morte será promulgado depois que se encerrar o tempo da graça, durante o tempo de angústia, e determinará a fuga dos filhos de Deus das cidades pequenas (pois das grandes já terão fugido, quando ditada a lei dominical). O decreto terá um prazo, findo o qual poderá ser posto em execução para destruir os fiéis de Deus.
Mas graças a Deus isto nunca chegará a consumar-se. Durante o tempo que medeia desde sua saída até o seu cumprimento, Deus protegerá milagrosamente os Seus escolhidos, os selados. E no instante preciso que chegar o vencimento do prazo, produzir-se-ão tremendas comoções sobrenaturais que paralisarão os ímpios e libertarão os justos. (Nos capítulos 10 e 11 desta obra sob a sétima praga, faz-se uma apresentação mais completa de tudo que se refere ao decreto de morte e à libertação.)
―Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos‘ (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos os que se recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte. — GC 604.
―Sairá o decreto para que eles (os servos de Deus) rejeitem o sábado do quarto mandamento e honrem o primeiro dia, ou mor-ram. — 1TS 131.
―Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até. que a obra de Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pragas. Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as pragas cessariam. Saiu um decreto para se matarem os santos, o que fez com que estes clamassem dia e noite por livramento. Este foi o tempo da angústia de Jacó. — PE 36 e 37.
―A ira do homem será especialmente despertada contra os que santificam o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal denunciará a estes como dignos de morte. — PR 512.
―Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação. — GC 635.
Aqui é dito. que o decreto de morte será posto em execução à noite. Conforme a lei civil, o dia legal começa à meia-noite. Portanto, podemos supor que o tempo para a execução deste decreto terá início à meia-noite. Mais adiante veremos que será à meia-noite que Deus manifestará o Seu poder para libertar o Seu povo.
Transcorrerá certo período de tempo entre a promulgação do decreto e a data do seu cumprimento. Não sabemos qual será sua duração.
―As sentinelas celestiais, fiéis ao seu encargo, continuam com sua vigilância. Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas; mas as espadas contra eles levantadas se quebram e caem tão impotentes como a palha. Outros são defendidos por anjos sob a forma de guerreiros. — GC 631.
―O decreto que será promulgado contra o povo de Deus há de oferecer muita semelhança com o de Assuero contra os judeus nos dias de Ester. — 2TS 149;
―Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades  vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas. — GC 626.
Abandono das Cidades
Bondosamente tem-nos Deus dado advertências antecipadas com respeito aos tempos de perplexidade que aguardam a igreja, especialmente quando for promulgado o decreto que tira aos observadores do sábado o direito de comprar o necessário para a vida. Muitas famílias, à medida que o Senhor abrir o caminho, abandonarão as cidades, antecipando-se à crise, e por muitas razões válidas escolherão para sua residência um ambiente rural que favorecerá o bem-estar físico e espiritual. Ali, numa parcela de terra, poderão cultivar os alimentos para a família.
―Não nos devemos colocar onde sejamos forçados a estar em íntima relação com os que não honram a Deus. … Brevemente virá uma crise quanto à observância do domingo. …
―O grupo dominical está se fortalecendo em suas falsas pretensões, e isso significará opressão aos que decidem observar o sábado do senhor. Devemos colocar-nos onde possamos observar o mandamento do sábado na sua plenitude … E devemos ter o cuidado de não nos colocarmos no lugar em que se torne difícil a nós e nossos filhos guardarmos o sábado.
―Se, pela providência divina, pudermos conseguir um lugar distante das cidades, o Senhor quer que o façamos. Tempos trabalhosos estão diante de nós. — 2ME 359.
―Bem depressa se aproxima o tempo em que o poder controla-dor dos sindicatos será muito opressivo. Repetidas vezes tem o Senhor dado instruções de que nosso povo deve tirar suas famílias das cidades para o campo, onde poderão cultivar seu próprio mantimento; pois no futuro o problema de comprar e vender será bem sé-rio. Devemos começar, agora, a atender às instruções que‘ amiúde nos têm sido dadas:
Saí das cidades para as zonas rurais, onde as casas não são aglomeradas, e onde estareis livres da interferência dos inimigos. — 2ME 141.
Fuga de Emergência
Quando a lei dominical for editada e posta em vigor em toda a sua plenitude, será tempo de os fiéis abandonarem as grandes cidades. Isto poderá ocorrer muito breve.
Depois que findar o tempo da graça, enquanto as pragas ainda estiverem caindo, e quando se promulgar o decreto de morte, os filhos de Deus fugirão das cidades pequenas, dos povoados e das áreas povoadas.
―Não é tempo agora de o povo de Deus estar fixando suas afeições ou entesourando neste mundo. Não vem muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio em lugares desolados e solitários. Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação (os Estados Unidos) o poder no decreto que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós; Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas. — 2TS 166.
―Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas … Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes, elevadas e humildes, ricos e pobres, pretos e brancos, serão arrojados na escravidão mais in-justa e cruel. Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome nos escuros e nauseabundos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio … Ainda que os inimigos os lancem nas prisões, as paredes do calabouço não podem interceptar a comunicação entre sua alma e Cristo. Aquele que vê todas as suas fraquezas, que sabe de toda provação, está acima de todo o poder terrestre; e anjos virão a eles nas celas solitárias, trazendo luz e paz do Céu. — GC 626 e 627.
―Vi os santos deixarem as cidades e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios estavam a sofrer de fome e sede. — PE 282.
O Cântico de Vitória
Graças a Deus que no quadro profético que a pena inspirada dos escritores bíblicos e da serva de Deus para nós pinta, o pequeno rebanho, composto pelos santos que levam o selo de Deus, mantém-se fiel, atravessa incólume a hora de prova, é protegido maravilhosamente pelo Altíssimo, e termina sobre o mar de vidro entoando o cântico de vitória. Diz o profeta: ―Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro. Apoc. 15:2 e 3.